Esta
tarte tem história… O que eu já me ri aqui sozinha, enquanto passava a limpo a
receita… Ando mesmo distraída!
Ao
desfolhar a Teleculinária 1921, deparei-me com uma tarte e ao ver a lista de
ingredientes pensei que seria uma boa sugestão, se bem que não aprecio muito
figos, mas lá em casa há quem goste. Como tinha lá uma embalagem de ameixas
secas, outra coisa que também não aprecio, decidi trocar pelos alperces que a
receita sugeria… até aí tudo certo… Não fosse eu esquecer-me que as ameixas
tinham caroço… Só reparei quando triturei, mas correu bem, porque a picadora
não os conseguiu partir na totalidade…
Agora
ao passar a receita para o meu livro de receitas reparei que não tinha
utilizado as maçãs… É que nem me lembrei delas, sei que na altura li, mas na
hora da confeção varreu-se-me completamente… Estava tão distraída a pesar os
frutos secos enquanto questionava a filhota se ela sabia quantos figos e
ameixas ia utilizar na receita, uma vez que ela estava toda entusiasmada porque
tinha partido sozinha nozes suficientes para a receita… Lá se foram as maçãs!
O
certo é que acho que foi a primeira vez que fiz uma tarte do género e gostei
muito do resultado final. É uma tarte agradável e não é muito doce. Estava um
pouco receosa na hora de colocar as tiras de massa, porque o recheio era
líquido, mas até correu bem. Como sobraram uns bocadinhos de massa fui procurar
os meus cortadores e pensei… E porque não uns corações? O dia de São Valentim
está mesmo aí… Eu comemoro em qualquer altura!!! Sim, porque esta tarte já se
foi…
A
massa que sobrou toda esfrangalhada, levei-a ao forno ao mesmo tempo que a
tarte, numa tira de papel vegetal, para depois comer com doce, mas uns gulosos
não resistiram e assim que saiu do forno comeram-na mesmo assim…
Ingredientes:
2
embalagens de massa quebrada
60
g de ameixas secas
70
g de miolo de noz
40
g de figos secos
3
ovos
1
gema
2
dl de natas
4
c. (de sopa) de açúcar amarelo
1
c. (de café) de canela em pó
Preparação:
Triture
ligeiramente os figos, as ameixas e o miolo de noz. Bata o açúcar com os ovos e
a canela, até obter um creme esbranquiçado. Acrescente as natas, em fio, junte
depois todos os frutos e misture. Forre uma tarteira com uma massa quebrada,
aproveitando o papel vegetal que vem com a massa. Recheie com o creme anterior.
Na outra massa quebrada, corte tiras com cerca de 1,5 cm de largura. Pincele o
bordo da tarte com água e disponha as tiras sobre o recheio, deixando 2 cm de
intervalo. Volte a colocar mais tiras sobre estas, cruzando-as e pressionando
levemente os bordos para que colem. Pincele a tarte com a gema, previamente
dissolvida numa colher de sopa de água, e leve ao forno, pré aquecido a 200º C,
durante 30 minutos. Retire quando estiver dourada, deixe arrefecer e sirva.
Beijinhos e tenham um dia FELIZ!!!
Vou levar porque tenho figos secos para gastar! Beijinhos
ResponderEliminarFicou lindo como sempre!
ResponderEliminarBom fim de semana :)
Bjs
Parece ser deliciosa:-)
ResponderEliminarOlá Marta :)
ResponderEliminarDeve ter ficado uma delícia com esses bons ingredientes.
Beijinho
Apesar de faltar as maças ela ficou excelente.
ResponderEliminarO interior esta delicioso
Bom fim de semana Marta.
O aspecto dessa tarte é lindo, ainda mais giro que na revista. A ver pelo aspecto interior acho que as maçãs não fizeram falta e é uma receita para testar por cá, gostei bastante :)
ResponderEliminarParabéns pelo blog, não o conhecia mas gostei bastante, cheio de coisas bem gulosas, já estou a seguir :)
gulosoqb.blogspot.pt